top of page
WhatsApp Image 2019-11-06 at 19.19.08.jp

produção

          Para produzir o terno foi necessário cerca de 4m de tecido sintético (muito utilizado por futuuristas) na cor preta e utilizamos um sobretudo feminino tamanho P para ser a base de molde, feito em papel pardo convencional. Dada à assimetria e geometrização da peça, foi necessário fazer adaptações em sua modelagem. Cada parte da peça foi desenhada, deixando 1cm em cada lateral para a entrada das costuras. O mesmo procedimento se deu para a realização da costura do vestido interno. 

           Para a saia, foram usadas fitas de zinco, martelo, prego e arame. Na cintura da saia foi feita uma fileira de furos com auxílio de prego e martelo. Estes funcionaram como uma espécie de cinto que permitiu modelar a saia de acordo com a cintura de quem a veste. Em relação às fitas posicionadas verticalmente, ligando a cintura a borda da saia, também foram feitos furos em suas extremidades, dessa vez apenas dois, que eram presos na saia por arames. A distância da cintura até a borda é de 37cm, cada fita apresenta 42cm ao todo para que fosse possível dar o acabamento necessário e não ferir a modelo.

           Sobre o vestido, última camada da peça, foram utilizados um lençol velho, e cinco tonalidades de tintas de tecido, já vencidas à 10 anos: laranja, roxo, verde, azul claro e azul marinho. Utilizamos as tintas por limitação financeira e para seguir a moda racional proposta por Thayath, dada a nossa realidade econômica. Foi escolhida uma padronização inspirada em Giacomo Balla e sua modelagem teve referência na silhueta em “H”. Para isso, utilizamos Marlene Mukai como estudo para sua concepção. É importante salientar a grandiosa ajuda que tivemos da Jaqueline, responsável pelo atelier de costura do IAD.  

Para o brinco, recolhemos no Pro-Infra a peça já cortada e tivemos uma atenção que muito nos ajudou dos funcionários e do responsável pelos materiais, Fábio. Polimos e finalizamos com o acabamento necessário, visto que estava extremamente afiada. Ainda apresenta riscos, dada a sua forma e as suas pontas, mas preferimos não abrir mão disso por atender a proposta futurista.

           Por fim, a pirâmide. De base quadrangular, a estrutura possui um pouco mais de 2m de altura. O seu design foi pensado para que essa pudesse ser retrátil e flexível, permitindo uma mobilidade mais acessível e prática. Para isso, em suas arestas verticais existem duas dobraduras, e as arestas da base se desprendem dos vértices de forma que possam se unir às arestas verticais. Dessa maneira, a pirâmide se desdobra em duas partes, que quando agrupadas não chegam a dar 1m de altura. Como a madeira é de uma qualidade menor, seu peso não é muito elevado, o que ajuda em sua locomoção. Para sua realização, tivemos uma ajuda extremamente especial de Belarmino Fioravante, que auxiliou significativamente em sua parte prática.

           Para revesti-la utilizamos papel alumínio a fim deste refletir melhor a luz que buscamos incidir sobre ela. Com isso, para a iluminação utilizamos dois spots de luz e uma lanterna, colocando sobre esses materiais papel celofane nas cores azul e laranja. 

        No demais, para a maquiagem, obtivemos ajuda da aluna Bianca Assis, tivemos auxílio com vídeo e fotografia do aluno Thomas Arantes, e na montagem de cenário dos alunos Yuri Camelo e João Victor, todos estudantes do Instituto de Artes e Design da Universidade Federal de Juiz de Fora.

20191106130154_IMG_2285.JPG
IMG_20191022_114819090.jpg
Screenshot_20191111-143644.jpg
Screenshot_20191111-143533.jpg
Screenshot_20191111-143556.jpg
Screenshot_20191111-143659.jpg
IMG_20191022_114811360.jpg
IMG_20191030_135644738.jpg
Screenshot_20191111-143543.jpg
Screenshot_20191111-143619.jpg
bottom of page